Friday, June 23, 2006

b as in bondage

Não consigo mais suportar
esta servidão, escravo
de mim mesmo, solidão.
Senzala escura, tédio,
vontade de gritar, luz
no fim do túnel, servidão.
Um horizonte estrangeiro,
uma língua estranha,
vozes do oriente, vermelho
púrpura, cor e voz zen,
silêncio zen, amarras.
Este sorriso permanente,
esta cor, permanente,
esta mesma poesia, há séculos
presa no peito, o grito.
Sabe, de vez em quando,
cansa.

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