Wednesday, August 23, 2006

saco

às vezes, o meu silêncio
me cansa

outras vezes
o meu silêncio me acalma

quando eu fico nervoso
sinto sono

canto quando me acalmo

choro quando me alegro

sofro quando me liberto
da cama todas as manhãs
carregando comigo
a lembrança de todos os pesadelos

escrevo para acordar e para dormir
canto para não dormir
ando pela rua sem destino
para achar o caminho
sempre me perco
mas me reencontro

sou verde do lado de fora
e violeta do lado de dentro
colorido, florido, tristalegre

contraditório, saco...

Tuesday, August 15, 2006

quintana, revisited

A vida é como uma coceira no meio das costas.
Às vezes você não alcança.
Às vezes o braço dói.
Às vezes não coça.

Thursday, August 10, 2006

de todos

por todos los que pasé
por todos los que dejé
algunos que olvidé
por la carretera de la vida

de todos los que amé y odié
me supongo hermano y padre
me siento cerca y lejos

mis sueños de lejos
las voces der sur y norte

las respuestas y sus preguntas
me siento amigo y enemigo
de todos

Tuesday, August 08, 2006

jules et jim

faut pas attendre
faut pas partir
jour et nuit
revenir
ruisselant
une fois encore


la voix la peau
soleil la mer
connue
reconnue
continue

mois je suis toujours celà
qui reviens sans avoir jamais
parti

partir
pour jamais revenir

Tuesday, August 01, 2006

"mes amis, mes amours, mes emmerdes" charles aznavour

laundry lists
a voz do tempo
canções de aznavour
brel brassens porter
enough
mulher
filhos
netos
pai
mãe e filho, mortos
minha casa
meus amigos
algumas pessoas especiais
alguns versos especiais
alguns lugares especiais
londres
paris
aqui mesmo

mes emerdes